IPOJUCA (PE) – Moradores protestaram na tarde desta sexta-feira (1º) revoltados com a morte da pequena Heloísa Gabrielle, de apenas 6 anos, ocorrido no final da tarde de quarta-feira (30). A menina foi morta com um tiro durante uma ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar.
Heloísa brincava na frente da casa da avó, numa praça, na comunidade Salinas, em Porto de Galinhas. O pai dela e testemunhas afirmam que o tiro foi disparado por um policial militar.
Na comunidade, a polícia estava perseguindo um homem que estava numa moto e os PMs teriam começado a atirar em direção do suspeito na tentativa de fazê-lo parar. Nesse momento, ela foi atingida.
A criança morreu logo após dar entrada no hospital da cidade.
O coronel Alexandre Tavares, diretor integrado especializado da PMPE, disse que os policiais atiraram porque tiros foram disparados contra a viatura deles. No entanto, testemunhas dizem que não estava havendo troca de tiros e que os policiais que chegaram atirando na rua.
Wendel Fernandes, pai da vítima, falou sobre a ação policial. “Eu nunca imaginei que os policiais pudessem chegar atirando aqui, que é uma praça onde tem muita criança brincando. Não teve tiroteio, a polícia chegou atirando”, afirmou.