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Criança tem braço rasgado e leva 19 pontos em acidente em quadra de escola

O menino ficou com a carne exposta e levou 19 pontos. Foto: Reprodução

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CEILÂNDIA – Uma criança de 11 anos, aluno do 6º ano do ensino fundamental, sofreu corte profundo no braço após se acidentar na quadra de esportes da Centro de Ensino Fundamental 16, em Ceilândia Norte. O menino levou 19 pontos ao esbarrar em um gancho.

Marcelo Celestino, o pai da vítima, disse que recebeu uma ligação da escola informando que o filho havia sofrido um “pequeno acidente” durante aula de educação física.

“Me disseram que a professora pediu para os alunos darem algumas voltas na quadra, e foi durante essa atividade que ele esbarrou em um gancho da trave de futebol, que estava sem proteção, e se machucou”, conta o pai do estudante.

Os funcionários da escola não prestaram os primeiros socorros ao menino nem chamaram o Samu para atendê-lo. O pai alega que o garoto ficou com a ferida exposta até que o colégio entrasse em contato com a família.

“O diretor da escola me acompanhou enquanto eu levava meu filho ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Foi um machucado terrível, a carne do braço estava à mostra”, detalha Marcelo.

A situação da quadra de esportes da Escola Classe onde o menino estuda preocupa o pai. Ele acredita que o espaço não oferece segurança aos alunos. Desde que ocorreu o acidente com o garoto, o espaço segue interditado.

 “O local não pode ser liberado sem que passe por melhorias, é um perigo. Imagina se uma criança menor que o meu filho se machuca, pode atingir o pescoço”, afirma.


No dia do ocorrido, Marcelo levou o filho para registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e realizar exame no Instituto de Medicina Legal (IML).

O pai conta, também, que entrou com uma ação contra o Governo do Distrito Federal (GDF), responsável pela administração da escola pública, devido ao acidente. Segundo ele, o caso só teve tamanha gravidade por falta de manutenção dos itens da quadra esportiva. “Foi um trauma para o meu filho. Ele estava exposto”, ressalta Marcelo.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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