ADVERTISEMENT
Manaus – O comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro se pronunciou nesta terça-feira sobre o caso da onça-pintada Juma, morta após ser exibida durante o revezamento da tocha olímpica em Manaus-AM, na última segunda-feira.
“Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio-2016”, diz o comunicado divulgado pelo Comitê Rio-2016 nas redes sociais.
Juma morreu no fim da manhã de segunda-feira, depois de escapar de sua jaula de proteção no zoológico do Comando de Instrução de Guerra na Selva. O centro estava fechado, sem visitação pública. A onça-pintada saiu da jaula e, então, uma equipe de veterinários do local foi tentar resgatá-la. Após ser atingido por um tiro de tranquilizante, o animal continuou caminhando em direção a um militar e acabou morto. Segundo a Seção de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia, a medida foi tomada “visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores”.
Em entrevista ao portal A Crítica, especialistas do Instituto Mamirauá, voltado para inovação e preservação ambiental, dizem que é preciso reavaliar a ideia de que onças podem desfilar com pessoas. “Por mais que sejam dóceis, são animais selvagens e não é possível ter controle total sobre eles”, comenta Emiliano Ramalho. Além disso, outra colaboradora do Instituto diz que dependendo do anestésico usado, o estresse do felino pode retardar ou até anular o efeito da droga. “O ideal é manter distância sempre. Depois do animal anestesiado é necessário conferir e mexer nele”, diz Louise Maranhão.
[impulsosocial] [impulsosocial_popup]
View Comments (1)
queremos justiça para esse caso! juma não poderia ter morrido, assim como o macaco que homens por ignorancia o matou,