MANAUS – AM | Daniela Assayag, jornalista titular da Secretaria de Comunicação do Amazonas (Secom), negou envolvimento do marido, o médico Carlos Avelino Junior, com a empresa Sonoar, investigada pela Operação ‘Sangria’, da Polícia Federal.
De acordo com a jornalista, Carlos Avelino tinha um “contrato de interesse de compra e venda” da empresa, mas acabou “quebrando o contrato” após ter conhecimento das denúncias e acusações envolvendo os respiradores.
A titular da Secom destacou que tem uma cópia do documento, cuja data seria de dezembro do ano passado. “O negócio não chegou a ser efetivado. Não é que ele tinha um contrato de gaveta e que não chegou a ser colocado o nome dele. Não! O negócio não chegou a ser efetivado”, afirmou.
A Sonoar é apontada como principal beneficiada no suposto esquema de compra superfaturada de respiradores durante a pandemia de Covid-19 no estado.
Daniela também negou que tenha alguma relação com as denúncias e chamou as acusações de “jogo político”. “Fui colocada de maneira absurda e descabida nesse jogo político.. Eu estou à frente Secretaria de Comunicação, mas não aceito esse jogo político”, declarou ela.
Ao ser questionada sobre as investigações da CPI da Saúde, Daniela afirmou que não estava realizando a coletiva como representante do Governo do Estado, e que as perguntas específicas sobre as investigações seriam respondidas pela Secom.