Em viagem a Eirunepé, Itamarati, Envira e Ipixuna, nesta sexta-feira (12/03), o governador Wilson Lima reforçou ações na área da saúde nos municípios, que sofrem os efeitos da cheia do rio Juruá. A Operação Enchente 2021 também está levando ajuda humanitária, assistência social e linhas de financiamento para essas cidades.
Durante a operação, Wilson Lima repassou doses de vacinas contra a Covid-19 e pediu aos prefeitos que a campanha de imunização não seja suspensa. “Esse é um apelo que eu faço a todos os prefeitos: que a vacinação da Covid-19 continue, apesar de toda essa dificuldade com logística, porque a vacina contra a Covid é a arma mais poderosa contra essa pandemia”, disse o governador.
Eirunepé recebeu mais 180 doses e Envira outras 250, como parte da sétima remessa de envios de imunizantes pelo Governo do Estado. Ipixuna recebeu 890 doses, além de 24 caixas com testes rápidos e kit de equipamentos para teleconsultas (três notebooks, três caixas de som e três câmeras – webcam).
**Reforço de ações** – Em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) tem reforçado as ações de assistência em saúde nos municípios atingidos pela enchente dos rios.
O secretário executivo adjunto de Atenção Especializada do Interior da SES-AM, Cássio Espírito Santo, informou que uma das preocupações é com o aumento de casos de dengue nesses municípios atingidos pela cheia dos rios.
“Com a FVS-AM, estamos enviando testes rápidos para dengue. Com o aumento da cheia tem um gradativo aumento da dengue. Então a gente precisa ter o diagnóstico precoce para tratar rápido. E, também, poder descartar rapidamente a suspeita para outras doenças, como a Covid-19”, explica Cássio.
Outro ponto que preocupa, ressalta o secretário, são as doenças em decorrência da escassez de água potável. Por isso, a SES-AM também está providenciando o envio de hipoclorito para os municípios atingidos pela enchente. A substância é utilizada para purificar a água para o uso e consumo humano.
“A falta de água potável pode trazer várias doenças, com as diarréicas agudas e hepatite”, lembra o secretário. “A gente também tem a questão do aumento de acidentes com animais peçonhentos quando as águas baixarem, assim como a malária. Por isso aumentamos a vigilância nessas regiões”, completa Cássio. Também como estratégia de saúde pública, o Governado do Estado tem montando estações de tratamento de águas nos municípios.