BRUXELAS (BÉLGICA) – A deputada estadual Débora Menezes (PL) levou falta nesta quarta-feira (10) na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). Há quase um mês de ter visitado os Estados Unidos (EUA), ela está em outra viagem internacional, desta vez em Bruxelas, na Europa, para denunciar a “tirania” e ditadura no Brasil feita segundo ela pela esquerda brasileira.
A parlamentar, que é a única do Amazonas, está com um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). No Instagram, ela informou que entrou no parlamento europeu por meio do deputado ultradireitista Herman Tertsch, de família nazista. O pai dele, Ekkerd Terrsch, foi braço direito de Josef Hans Lazar, um dos principais nomes do nazismo na Espanha.
Ao ser questionada pelos eleitores e seguidores sobre a urgência em novamente estar fora do país, com essa justificativa, a filha de Coronel Menezes disse que está acontecendo muitas “arbitrariedades” no país e “violações de direitos humanos”, sem afirmar exatamente quais.
Ela ainda ressaltou que recebeu convites oficiais, mas que custeou a viagem com recursos próprios. Em março, ela foi para os Estados Unidos também com um grupo de 75 parlamentares (deputados e senadores) que protocolaram na Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), petição denunciando “violações de direitos humanos” por parte do ministro Alexandre de Moraes por conta dos atos do dia 8 de janeiro de 2023.
“Eu fico chocada, COMO que o amazonense elege uma deputada, paquita do terceiro REICH”, escreveu uma seguidora. Outra também criticou as prioridades da deputada. “Me ‘admira’ alguns cidadãos do Amazonas terem colocado esse ser na câmara estadual. Uma pessoa que não tem familiaridade e comprometimento com nosso Estado”.