A determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que emitiu mandados de prisão e busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, apresenta um equívoco recorrente em três instâncias distintas: a palavra “corno” foi erroneamente utilizada no lugar de “como”.
Em todas as ocasiões, essa substituição ocorreu nas reproduções de pareceres da Procuradoria-Geral da República, sendo importante observar que a grafia correta está presente no texto original da PGR
“Um grupo de pessoas é apontado corno responsável pelo constante assessoramento jurídico e pela elaboração de minutas de decretos, com os fins de consumar um golpe de Estado e de subverter a ordem democrática”, diz o primeiro trecho.
Em outra passagem, o erro ocorreu em parágrafo que descreve o coronel Marcelo Câmara, preso na operação desta quinta-feira (8).
“Era considerado um dos assessores mais próximos do ex-Presidente da República, tendo sido, após o término do mandato, nomeado corno um de seus auxiliares residuais, viajando aos EUA para acompanhá-lo.”