SALVADOR – Ederlan Mariano, de 35 anos, teve prisão temporária decretada neste sábado (28) e confessou à polícia o crime cometido contra a esposa, a cantora gospel e pastora Sara Mariano, de 35 anos. Ela foi encontrada morta e carbonizada na última sexta-feira (27), numa região de mata na região metropolitana de Salvador.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Euvaldo Costa, o assassinato foi planejado por Ederlan há um mês. Ele teve ajuda de comparsas. “Toda a trama para levar a vítima ao local do crime começou quando o marido da pastora percebeu que estava tendo problemas conjugais e resolveu que queria se livrar da mulher. São motivos que estamos investigando ainda, precisamos ainda de mais informações”, informou ele.
Sara estava desaparecida desde terça-feira (24) e o marido chegou a postar nas redes sociais pedido de ajuda para encontrar a esposa. “Trás Sara de volta, Senhor!”, escreveu ao compartilhar o pôster de pessoa desaparecida feito pela Delegacia de Proteção à Pessoa.
Segundo a polícia, o homem já tinha destruído possíveis provas no celular dela e estava tentando interferir nas investigações. Desde o início, no entanto, a polícia o considerava suspeito e pediu a prisão.
No pedido de prisão temporária, o delegado cita que Ederlan “mantinha controle emocional” sobre Sara e que “deixou claro sua intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei”.
A vítima tinha uma filha de 11 anos com o marido e Sara comandava o TV Shalom, canal na internet dedicado para evangélicos. Ederlan trabalhava com ela como produtor. Apesar das aparências, o casal estaria brigando muito e Sara chegou a falar para a irmã, Soraya Correia, em áudio, que o homem estava pensando em comprar uma arma de fogo e tinha oscilações no humor. Ela estava pensando em terminar o relacionamento.
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