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Delegado nega que família de Djidja não tivesse consciência do que faziam por serem viciados

O delegado disse que mesmo viciados, eles tinham momentos de lucidez. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), informou durante entrevista ao programa Manhã de Notícias, da rádio Tiradentes, nesta segunda-feira (3), que os presos na operação Mandrágora, no caso Djidja Cardoso, tinham plena consciência do que faziam, mesmo sendo viciados em Cetamina.

A autoridade policial negou a tese da defesa, feita neste domingo (2), de que Cleusimar Cardoso Rodrigues, a mãe, e Ademar Farias Cardoso, o filho, irmão de Djidja, estavam sempre alucinando por causa do uso e já não podiam responder por si, inclusive pela formação da seita familiar.

“A tese da investigação é que eles têm total consciência do que fazem. Várias pessoas foram ouvidas, todas elas demostraram com clareza a conduta de cada um. Inclusive no momento que fazem as compras, que pedem as medicações, que contratam o serviço da clínica veterinária”, disse Cícero.

No dia da prisão, no entanto, os envolvidos não foram ouvidos pois estariam sob efeito da droga. Cleusimar chegou a tentar introduzir o próprio delegado na seita para ele “entender”.

Expressoam:

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