DISTRITO FEDERAL | O delegado da Polícia Federal (PF) Hugo de Barros Correa, ex-superintendente da PF no Distrito Federal, foi rebaixado de cargo após investigação que envolve Jair Renan Bolsonaro, filho “04” do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O policial estaria atuando com a parte burocrática da entidade, sendo responsável pela implementação interna do plano de saúde. A informação foidivulgada pela Coluna do Estadão, na última quinta-feira, 12.
Correa atuou em um inquérito que investiga suspeita de tráfico de influência de Jair Renan, que teria facilitado encontros entre empresários e membros do governo e outro das fake news, que investiga ataques de bolsonaristas às instituições brasileiras.
O inquérito sobre possíveis crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro foi aberta pela PF em março de 2021, na esteira de um procedimento preliminar do Ministério Público Federal sobre o envolvimento de Jair Renan com um grupo empresarial do setor de mineração. A investigação apura suposta atuação do filho do presidente Jair Bolsonaro no agendamento de reunião com ministros de governo.
Empresário admitiu pagamento a Jair Renan
O empresário Luís Felipe Belmonte confirmou, em depoimento à Polícia Federal, que pagou o montante de R$ 9,5 mil para reformar um escritório usado por Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.
As informações foram reveladas pelo jornal O Globo, nesta sexta-feira (13). Jair Renan, também conhecido como “04”, é investigado por tráfico de influência. Em nota, a defesa nega que ele tenha atuado para ajudar empresários no governo federal.
No depoimento, Belmonte informou que o pedido de ajuda financeira para uma obra de melhoria em uma sala comercial ocupada pelo filho do presidente foi feito pelo próprio Renan Bolsonaro e por Allan Lucena, seu personal trainer e então parceiro de negócio.