MANAUS (AM) – Diante da gravidade revelada pela Polícia Federal sobre o plano de golpe de estado orquestrado por Jair Bolsonaro e mais 36 aliados, incluindo dois militares no Amazonas, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) preferiu se calar e não tem feito comentários sobre o crime. No Twitter, sua última publicação foi em 16 de novembro e sobre a COP29.
Amom, que diz que o mundo “não se resume a bolsonarismo e lulismo”, é crítico ferrenho de várias declarações do presidente Lula e apoiou nas eleições municipais deste ano o capitão Alberto Neto, que era candidato de Bolsonaro. Quando criticado, disse que o ex-policial pelo menos “não tá enrolado com a PF”.
Agora, com o indiciamento de Bolsonaro e vários militares, o deputado continua preferindo o silêncio. Assim como na rede social de Elon Musk, no Instagram o parlamentar também não tem feito postagens, sendo sua última no dia 13 de novembro novamente sobre a COP 29.
Segundo a Polícia Federal, o ex-presidente não aceitou a derrota nas eleições de 2022 e junto com autoridades e vários militares elaborou um golpe de estado. No plano, havia o envenenamento de Lula, o vice Geraldo Alckmin e ainda a morte do ministro Alexandre de Moraes.
Mas, aparentemente, o assunto do momento para o deputado representante do Amazonas continua sendo as mudanças climáticas enquanto o povo amazonense aguarda um posicionamento do parlamentar. Capitão Alberto Neto, por sua vez, já demonstrou apoio ao ex-presidente, com quem tem relação estreita.