Brasília – Candidato a coordenador da Frente Parlamentar Evangélica na Câmera dos Deputados, o parlamentar Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) virou alvo de comentários e críticas nas redes sociais ao longo dos últimos dias. É que, na campanha para chegar ao posto, ele apresentou uma proposta, no mínimo, inusitada. As informações são do BHAZ.
Uma das 16 propostas de Cavalcante é levar cônjuges de parlamentares para morar em Brasília, no que foi chamado de “promover reuniões com cônjuges de parlamentares”. O objetivo? Evitar que os deputados ou deputadas, longe de seus companheiros, se envolvam em relacionamentos extraconjugais. Ele falou sobre o assunto em entrevista à VEJA.
Para bancar as viagens dos cônjuges até Brasília, o parlamentar prevê a criação de uma espécie de fundo. A medida, segundo ele, trata-se de uma “prevenção”.
Nas redes sociais, a proposta de Cavalcante tem sido ridicularizada e tornou-se alvo de piadas. Alguns apelidaram a ideia do deputado de “Bolsa corno” e “Projeto antichifre”.
Entre as outras propostas do deputado estão organizar um curso online para políticos e agentes públicos evangélicos”, “desenvolver um método evangelístico específica aos parlamentares e assessores”, “ter um planejamento antecipado e mensal dos cultos” e “defender a transferência da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém”.
Calvacante também chama atenção por ser autor de um Projeto de Lei (11184/2018) que tem como objetivo submeter professores e alunos de universidades públicas a exames toxicológicos para “prevenir o uso de drogas ilícitas”.