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    Categories: Política

Despesas com vices decorativos supera R$ 63 milhões

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Rio – Segundo informações do jornal O Globo e publicado em sua edição deste domingo, dia 23, expõe que entre os sete estados que compõem o Norte o Amazonas tem o segundo maior gasto com o gabinete do vice-governador.

De acordo com o O Globo, a conta chega a R$ 1,7 milhão para manter um cargo que muitas vezes pode passar  despercebido ou desempenhar função decorativa.

O valor se aproxima do que o Rio Grande do Sul gasta com seu vice, R$ 1,77 milhão, ou os R$ 1,82 milhão, que o governo do Rio de Janeiro paga com o seu.

Essa conta é maior, já que Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Tocantins não informaram suas despesas em 2016. No Distrito Federal e nos estados de Goiás e Ceará, por exemplo, o gabinete do vice contou com mais recursos que a estrutura da Vice-Presidência da República em 2016, que somou R$ 6,92 milhões.

Uma tradição na política brasileira, a figura do vice pode deixar de existir em todas as esferas de governo (federal, estadual e municipal), se for aprovada a proposta do relator da reforma política na Câmara, Vicente Cândido (PT-SP). A extinção do vice-presidente não é nenhuma novidade fora do Brasil. O México, por exemplo, não tem um vice desde 1917. Lá, é o secretário de Governança quem assume o posto até que um sucessor definitivo seja escolhido pelo Congresso. O cientista político e professor de Relações Internacionais da Uerj Maurício Santoro lembra que o cargo é uma criação moderna e americana e que, na maioria dos países parlamentaristas, não há um posto exclusivamente para substituir o primeiro-ministro.

 

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