Manaus – Servidores que trabalham no sistema estadual de saúde atendendo casos de urgência e emergência, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e no Samu, estão inconformados com a falta de pagamento providos pela empresa investiga na operação “Maus caminhos”. O impasse já fez com que os servidores entrassem em greve nessa segunda-feira(26).
Quase todos funcionários terceirizados disseram que foram demitidos e fizeram um protesto para cobrar o pagamento de salários atrasados .
Um grupo formado por 28 trabalhadores exibiu cartazes para chamar a atenção do público em frente à sede da UPA, que está sob intervenção do estado do Amazonas.
Em nota a Secretaria de Estado de Saúde, informou que está cumprindo ordem judicial. A Justiça determina que o Governo do Estado do Amazonas suspenda todos os contratos com a organização social que administrava as unidades de saúde : UPA de Tabatinga, UPA Campos Sales e a Maternidade Celina Villacrez Ruiz.
Os funcionários dessas unidades eram contratados pela organização social (Instituto Novos Caminhos) ou de empresas contratadas pela mesma (Salvare, Total Saúde e Simea),e por isso foram demitidos por não possuírem vinculo com a Susam”, diz a nota.
O Sindicato dos Médicos do Amazonas divulgou nota propondo medidas de ajuste ao governo do Estado para resolver o pagamento dos terceirizados.
1)Acertar pagamentos (de imediato) das cooperativas e empresas médicas (pois com certeza o INC – Instituto Novos Caminhos vinha recebendo e não repassando);
2) O oferecimento de plantões e outras atividades desenvolvidas pelo INC para cooperativas/empresas idôneas;
3) O retorno dos plantões retirados dos médicos nos SPAs e melhoria geral das condições de trabalho;
4)O pagamento dos prestadores de serviço das atividades de apoio nas diversas unidades de saúde;
5)Maior participação das cooperativas/empresas e entidades representativas da categoria médica, juntamente com o controle social, no planejamento e decisões das ações de saúde no Amazonas”, informou o sindicato.