MANAUS-AM| Detentos da Unidade Prisional de Paraquequara (UPP) iniciaram uma rebelião na manhã deste sábado (2), por volta das 6h, em Manaus. De acordo as primeiras informações, revoltados, os detentos atearam fogo em colchões, e fizeram refens sete agentes da unidade. O grupo que comanda a ação, está no telhado do presídio e gritam o nome da facção criminosa Comando Vermelho (CV), com o intuito de reivindicar melhorias nas condições na Unidade Prisional , como energia elétrica, colchões, ventilador, remédio e melhor alimentação. Ainda não há informações de mortos no local.
PRIMEIROS PEDIDOS
Os comandantes da rebelião pedem a presença da imprensa, dos direitos humanos e a presença tambem de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM). As exigências dos detentos é melhorias no presídio, ja que alegam que falta energia, remédio e que muitos deles estão morrendo por falta de medicamentos. Outro ponto destacado por eles é a aglomeração nas selas e o pedido de saída do titular da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), coronel Vinícius Almeida.
PRESOS REFÉNS
Os comandantes da rebelião, estão com um preso da facção criminosa rival no telhado da unidade prisional. O refém está de joelhos e com uma camisa amarrada no pescoço. Toda a vez que a Polícia Militar ameaça intervir na rebelião, o preso é espancado. Familiares de presos estão na entrada da UPP, aguardando notícias.
SETE AGENTES REFÉNS
De acordo com informações, os agentes penitenciários foram feitos de reféns na hora do café da manhã,onde começaram os primeiros indícios da rebelião. Não há informações da gravidade dos ferimentos do agente penitenciário, que supostamente teria levado três golpes de barra.
NOTA SEAP – Puraquequara
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que internos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) iniciaram uma rebelião por volta das 6h deste sábado (02/05).
O Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP) e forças de segurança da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) – Rocam, COE, Batalhão de Choque, Companhia de Cães – estão no local e já iniciaram as negociações.
A rebelião teve início durante a entrega do café da manhã, quando internos serraram a grade de duas celas e fizeram os agentes de socialização de reféns.
No momento, sete agentes estão em poder dos detentos. Eles exigem a presença da imprensa e dos direitos humanos. Não há informações sobre mortos.
FIM DA REBELIÃO
Sem mortes, chega ao fim rebelião em presídio de Manaus. Manaus/AM – O secretário de Segurança Pública (SSP), Louismar Bonates confirmou que a rebelião foi encerrada na Unidade Prisional do Puraquequara. Ele afirma que todos os reféns foram resgatados em segurança e que nenhum preso ou agente foi ferido no processo.