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Doação de R$ 75 milhões de usuário do Bolsa Família foi erro de digitação, informa TSE

BIE - Banco de imagens externas - Está pronto para ser votado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) projeto de lei que visa a incentivar a contratação de beneficiários do Bolsa Família por empresas. De autoria do senador licenciado Alvaro Dias (PSDB-PR), a matéria tem parecer favorável, com uma emenda, do relator, senador Ciro Nogueira (PP-PI). O Projeto de Lei do Senado (PLS) 433/2008 permite que a pessoa jurídica que contratar beneficiário do Programa Bolsa Família possa deduzir valor equivalente ao benefício do Bolsa Família da contribuição patronal devida à Seguridade Social. A proposição também prevê que, necessariamente, o empregado tenha o benefício suspenso durante todo o período em que durar seu vínculo com a empresa. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) admitiu nesta terça-feira que estava errada a informação de que um beneficiário do Bolsa Família doou R$ 75 milhões para a campanha eleitoral este ano. O valor real dessa doação foi de R$ 75. O tribunal informou que o erro teria sido da própria candidata ao digitar os valores na prestação de conta.

De acordo com o Jornal O Globo a candidata Maria Geni do Nascimento (PDT), de 56 anos, concorreu a uma vaga de vereadora em Santa Cruz da Baixa Verde, uma cidade de 12 mil habitantes no sertão de Pernambuco. Ela concorreu com o nome de Geni e não se elegeu. Maria Geni é agricultora e beneficiária do Bolsa Família. A candidata recebeu uma única doação, sabido hoje de R$ 75, do estudante universitário Pedro Henrique da Silva. Ela obteve apenas 13 votos e ficou 55ª lugar, entre 68 candidatos.

No site da Justiça Eleitoral, que não havia sido atualizado até a noite desta terça-feira, Geni aparece ter recebido a receita, de doação, de exatos R$ 75.000.844,36. Esses cinco últimos digitos são exatamente os números finais do CPF do doador: 107.191.844-36. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco, segundo o Jornal do Commercio, constatou que Geni se equivocou no momento de fazer o registro no sistema do TSE. E somente ela pode retificar o erro.

Este é o sexto cruzamento de dados do TCU que foi entregue ao TSE. Segundo a assessoria do TSE, os nomes não foram divulgados para preservar o sigilo das investigações. Os casos suspeitos foram encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS).

Com informações  Jornal O Globo. 

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