Manaus – Nesta segunda dia (09)em Manaus, durante uma audiência o policial militar que fazia a escolta de presos e usava celular em momento não propicio foi advertido pela juíza Margareth Rose Cruz Hoagem, da 4ª Vara Criminal, a não utilizar o aparelho no local.
O soldado PM Marcos Assis é acusado de ter ameaçado a juíza Margareth Rose Cruz Hoagen, da 4ª vara criminal, durante audiência na tarde desta segunda-feira (09/05), no Fórum Ministro Henock Reis, no bairro Aleixo.
O PM fazia a escolta de três presos. A juíza advertiu o soldado pela primeira vez porque ao pedir que ele retirasse as algemas de um dos presos, ele estava usando o celular. Logo depois, durante a audiência, o soldado voltou a fazer uso do aparelho e foi novamente advertido pela juíza. De acordo com testemunhas ao ser advertido, o PM começou a gritar, destravou e apontou a arma em direção a magistrada.
Segundo o Presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas
“É um absurdo o que aconteceu dentro da sala de audiência”, disse o presidente da Amazon, Cássio Borges, que ainda reafirmou que a atitude do policial foi “criminosa”.
Nota da Amazon
A Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon) manifestou-se, na tarde desta segunda-feira, sobre a agressão sofrida pela juíza Margareth Rose Cruz Hoagen da 4ª vara criminal, quando ao chamar atenção de um Policial Militar, que fazia a escolta dos presos dentro da sala de audiência porque ele estava usando o celular na sala, o mesmo começou a gritar e a seguir destravou a arma e ficou com a mão segurando a mesma.
O juiz Cássio André Borges dos Santos, presidente da Amazon, afirmou que a entidade prestará todo apoio à magistrada. “É um absurdo o que aconteceu dentro da sala de audiência. Não podemos ou admitiremos que situações como essa aconteçam, pois elas atingem a dignidade da profissão.
A juíza Margareth Rose Cruz Hoagen tem nossa solidariedade e apoio”, enfatizou. Ainda segundo Cássio Borges, a conduta do Policial Militar foi criminosa. “Exigimos investigação e punição ao PM, pois consideramos o ato um ataque ao Estado democrático de Direito”, finalizou.
[impulsosocial] [impulsosocial_popup]