BRASIL – A estudante de enfermagem Hamana Akutsu, de 24 anos, tomou um susto ao descobrir que o colchonete que havia comprado para o cachorro dormir estava preenchido com absorventes, fraldas e embalagens usadas ao invés de espuma. O caso aconteceu na cidade de Sete Barras, no Vale do Ribeira.

Hamana afirma que seu cachorro, Rock, utilizava um colchonete antigo na época da compra e, na manhã da última quarta-feira (9), ele começou a dormir com o colchonete em questão. Na última sexta-feira (11), ele acabou rasgando o acolchoado da cama e puxou o seu preenchimento. No entanto, ela achou que fossem sacolas plásticas e só depois viu que se tratava de absorventes e protetores diários usados.

“A minha indignação é o fato de um produto pet estar sendo vendido sendo que foi feito de material de produto íntimo e, acima de tudo, sujo. Se o meu cachorro não rasgasse nunca saberíamos do que o tal colchonete é feito”, disse. Rocky teve vômitos durante a noite da última quinta-feira (10), no mesmo dia em que começou a rasgar o colchonete pelas laterais.

A estudante não denunciou o local onde comprou, por acreditar que eles não sabiam como o produto foi feito, mas lamentou o descaso com os animais.

“Foi um misto de raiva e revolta diante da situação, pois prezamos pela saúde e bem-estar animal e produtos destinados para pets são vendidos feitos com lixos expondo o animal e seus donos ao risco de contaminação”.