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‘Ela pediu para morrer’, diz neta que teria esquizofrenia e ateou fogo na avó

Cíntia foi presa ainda com o isqueiro na mão. Foto: Reprodução

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CACAU PIRÊRA – A polícia informou que Cíntia Monteiro Rocha, de 36 anos, confessou ter matado a avó de 91 anos carbonizada porque “ela pediu para morrer”. Familiares apresentaram laudos e documentos informando que a mulher sofre de esquizofrenia e que estava em surto quando incendiou a casa com a vítima dentro.

De acordo com o comissário de polícia Orlando Amaral, tanto no local quanto na delegacia Cíntia sustentava a versão e só dizia isso. “A única coisa que ela conseguia me dizer era: ‘Eu toquei fogo nela porque ela pediu para morrer’. Aqui também na delegacia é só o que ela falava”, informou Orlando.

O delegado lembra que Cíntia foi presa ainda com o isqueiro na mão e que usou o objeto e uma botija de gás como uma espécie de maçarico para queimar a idosa viva.

No momento do crime, a idosa havia sido deixada sozinha em casa. A filha que morava na residência estava trabalhando e o marido dela havia saído para comprar comida.

O homem informou que demorou cerca de 30 minutos e quando chegou, a casa já estava em chamas e a idosa morta. Orlando explicou que a filha e o genro da idosa podem ter que responder por abandono de incapaz já que deixaram a mulher sozinha.

Os documentos entregues pela família, informando que ela sofre transtornos mentais, será encaminhado para a justiça. Nesta terça-feira (14), a juíza de Direito Aline Kelly Ribeiro Marcovicz, titular da 1ª Vara da Comarca de Iranduba, determinou a instauração de incidente de sanidade mental da mulher.

Se comprovado que ela cometeu o crime por causa da esquizofrenia, Cíntia poderá ser considerada inimputável e não responderá pelo assassinato.

Vanessa Bayma:

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