BRASÍLIA – O governador Wilson Lima esteve, nesta quinta-feira (22/06), na Secretaria Nacional de Habitação (SNH), do Ministério do Desenvolvimento Regional, em Brasília, para apresentar as propostas do “Amazonas Meu Lar”, maior programa habitacional da história do estado, e buscar apoio do Governo Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.
Entre as pautas do encontro estiveram o debate sobre o processo de habitação no Amazonas, na capital e interior; os prédios da União em Manaus que podem receber o chamado “retrofit”, restauro mantendo as configurações originais; as novas medidas do programa Minha Casa Minha Vida, publicados pelo Governo Federal; e, ainda, o reforço do pedido de doação dos prédios e terrenos da União ao Amazonas para programas habitacionais.
“Nós temos várias modelagens (de ações na área habitacional) e o que a gente está construindo aqui com o Governo Federal é entendendo como essas propostas se conectam para que a gente possa fazer esse trabalho em parceria”, destacou o governador Wilson Lima.
Participaram da reunião o secretário Nacional de Habitação, Hailton Madureira de Almeida; o vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi), Helio Alexandre; e o superintendente estadual de Habitação, Jivago Castro.
Minha Casa, Minha Vida
Na última terça-feira (20), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) decidiu aumentar o subsídio para unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e reduzir a taxa de juros para famílias de baixa renda nas faixas 1 e 2 do programa.
Segundo o governador Wilson Lima, só para o Amazonas, o programa prevê aproximadamente 3,9 mil unidades habitacionais. Com a mudança anunciada, os valores de imóveis contemplados agora podem chegar a R$ 350 mil, com juros entre 4% e 4,25% ao ano, dependendo da região.
Amazonas Meu Lar
Lançado em abril pelo governador Wilson Lima, a meta do programa Amazonas Meu Lar é alcançar mais de 22,1 mil soluções de moradia definitivas, sendo 20 mil novas unidades habitacionais, além da emissão de título definitivo para 32 mil propriedades, entre terrenos e imóveis. A previsão é de, em quatro anos, investir quase R$ 4 bilhões, com a estimativa de gerar 51 mil empregos diretos e indiretos.