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Em Manacapuru, MP pede prisão de membro de facção de alta periculosidade; juiz nega e diz que tornozeleira já é o suficiente

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MANACAPURU (AM) – O custodiado foi preso em flagrante, durante cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Caiman, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas na Comunidade do Jacaré, em Manacapuru.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, apresentou recurso contra decisão que determinou o uso de tornozeleira eletrônica para um dos presos na Operação Caiman, da Polícia Civil do Amazonas.

A decisão foi proferida durante audiência de custódia realizada no sábado (22/7), no âmbito do processo nº 0604827-16.2023.8.04.5400. O MPAM defendia a prisão preventiva do indivíduo preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma de fogo.

Em depoimento, o custodiado declarou pertencer ao Comando Vermelho e que usava o armamento para fazer a segurança do local. Durante a abordagem, a Polícia foi recebida a tiros e dois indivíduos fugiram. No local do flagrante foram encontradas drogas, balança de precisão e dinheiro, além de uma arma de fogo caseira.

“Na audiência de custódia, solicitamos a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva ante a periculosidade dos agentes, visto que a Polícia foi recebida a tiros, houve abalo à ordem pública, mas o Juiz Plantonista entendeu que o uso de tornozeleira eletrônica seria suficiente. Considerando os requisitos da prisão preventiva presentes no caso, decidimos por recorrer dessa decisão”, afirmou a Promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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