Manaus – O cumprimento de uma decisão judicial na tarde desta segunda-feira, 6, se transformou em pesadelo para a advogada Gina Moraes de Almeida. Ela acompanhava o amigo e advogado Josenilson Rocha de Lima, que foi à empresa Construtora Carramanho Ltda., na Avenida Pedro Teixeira, acompanhado de duas oficialas de justiça para dar cumprimento a um mandado de arresto. O empresário Edwal Viana Rebello Filho entrou no carro e bateu por três vezes o carro de Gina Moraes com ela dentro, para abrir passagem para que ele fugisse com o objeto do arresto.
De acordo com a advogada, a Construtora Carramanho, instalada no número 2113 da Avenida Pedro Teixeira, no Centro Comercial Le Bon Marché, no bairro Dom Pedro, é parte no processo n. 0601823-76.2017.8.04.0001, na Justiça estadual. O autor da ação contra a empresa é Izaias Alves de Almeida, pai de Gina Moraes.
Na semana passada, o juiz da 17ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho determinou o arresto do veículo S10, branca, placa PHJ 3030, ano 2015/2016. As oficialas de Justiça e o advogado Josenilson Rocha de Lima foram ao local para dar cumprimento à decisão.
Ao ser citado e intimado da decisão do arresto, o proprietário da empresa Laércio Salgado Carramanho, ligou para o genro Edwal Viana Rebello Filho. Em minutos, ele chegou ao local enfurecido, de acordo com o relato de Gina Moraes. “Após ouvir as ordens da oficiala de justiça, ele disse que não iria entregar nada. Entrou no veículo e abalroou o meu por três vezes para que ele pudesse passar e eu dentro do carro, imagina o meu desespero. Não conseguia sair do carro. Ele, simplesmente, após tantas batidas, conseguiu fugir com o carro”, relatou a advogada.
Os advogados e as oficialas de Justiça chamaram a polícia e um carro da Policia Militar chegou depois que o empresário já havia fugido. Um cabo cujo nome não foi identificado, registrou a ocorrência no Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) sob o número 17O01360010024692. A polícia está à procura do Edwal Viana Rebello Filho e do carro por ele levado.
Gina Moraes ainda tentou registrar o caso na delegacia, mas foi informado de que deveria procurar o 10° Distrito Integrado de Polícia, no bairro Alvorada, que atende à área onde ocorreu o crime. “Não tive como registrar a ocorrência porque já era tarde, mas vou fazer o registro amanhã de manhã”, disse.
Com informações Amazonas Atual.