Manaus – O ex-soldado da Polícia Militar Antônio Augusto da Silva Serrão Júnior, acusado de executar a tiros o universitário Fábio de Souza Ferreira, foi a julgamento nesta segunda-feira (27).
O réu não estava presente, mas foi condenado a 19 anos e nove meses de prisão pelo crime, ocorrido em agosto de 2013.
Entenda o caso
O estudante do 6º período de engenharia mecatrônica Fábio de Souza Ferreira, que, na época do crime tinha 26 anos de idade, foi morto na madrugada do dia 9 de agosto de 2013 no bairro da Raiz, Zona Sul de Manaus, com três tiros após tentar impedir um confronto entre seus amigos e o ex-PM em uma festa de aniversário.
Quatro dias após o crime, o PM se apresentou espontaneamente no 3° Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde alegou legítima defesa e foi liberado, por estar fora do flagrante. Na época, eu respondia pela titularidade da Delegacia Especializada Homicídios e Sequestros (DEHS) e, após ter acesso às imagens das câmeras de segurança da festa e ouvir testemunhas, constatei o propósito de Antônio em cometer o crime e representei o mandado de prisão em nome dele”, explicou o titular da DECP.
Antônio Rondon Jr. disse que o ex-policial militar foi preso quando ainda trabalhava na corporação. No período em que esteve recluso, ele conseguiu liberdade por meio de impetração de habeas corpus. Pouco tempo depois, o remédio constitucional havia sido invalidado e um novo mandado de prisão foi expedido, representado pelo delegado Rondon Jr., porém, Antônio não foi mais encontrado pelos policiais civis.
Antônio foi expulso da PM e está foragido. O ex-policial desapareceu após ser liberado, com habeas corpus, do quartel onde estava preso. A decisão foi anulada, mas o mandado de prisão nunca foi cumprido.
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