Manaus = Um grupo de professores da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Secreraria de Estado da Educação (Seduc) paralisou as atividades na manhã de hoje para fazer protestos cobrando reajuste salarial para categoria.
O ato começou em frente à sede da Semed, na Rua Maceió, Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus, onde eles permaneceram por cerca de uma hora. De lá, o grupo seguiu caminhando até a Assembleia Legislativa do Estado (ALE), na expectativa de que eles fossem atendidos por deputados estaduais para falar de suas reivindicações. A Polícia Militar e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) acompanharam o ato.
Na chegada à Assembleia, eles foram encaminhados à galeria do plenário. Sentindo que a presença deles não estava sendo reconhecida, eles ensaiaram um coro pedindo atenção por parte dos deputados: “professores unidos, queremos ser ouvidos”, protestaram.
Segundo Helton Francisco, coordenador administrativo da Associação Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom), grupo responsável pela mobilização, eles reivindicam que a Semed reajuste o salário dos professores em 20%, enquanto para a Seduc a pedida é de 30%.
A Asprom calculava em cerca de 500 pessoas no ato, enquanto a PM contabilizou cerca de 100 professores. De acordo com Lambert Melo, coordenador de comunicação da Asprom, o grupo acompanha um chamado de greve nacional da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação. “Esse movimento tem outras reivindicações e são três dias de greve, mas aqui só resolvemos fazer em um dia e focamos na questão do reajuste salarial”, explicou ele.
O professor da Seduc, Adriano Furtado, levou um caixão para a manifestação. De acordo com ele, o objeto era pra representar o enterro da indignação dos professores. “Desde o ano passado estamos lutando e não estamos conseguindo resultados. Agora nós vamos enterrar e queimar a nossa indignação, para renascer a esperança e a luta para mudança, igual uma fênix”, afirmou ele.
Segundo a assessoria, tais melhorias estão sendo projetadas levando em consideração “as prerrogativas da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige dos gestores o total rigor para o equilíbrio das contas públicas”.
A nota da Seduc ressalta ainda que o funcionamento regular das escolas não foi afetado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), também tem um ato programado para a tarde de hoje. De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, um ato público está marcado para as 14h, em frente à Seduc, para cobrar cumprimento da data base 2015 e 2016 e a implantação de um plano de saúde, que segundo o Sinteam foi prometido pelo governador do Estado, José Melo, no ano passado.
[impulsosocial] [impulsosocial_popup]