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Em São Paulo, Dj é preso suspeito de estuprar mulheres após falsa oferta de trabalho

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São Paulo = O DJ que atraía as vítimas com uma falsa oferta de trabalho. O suspeito é um DJ conhecido como Marcelo Xolas, segundo informações do SPTV. Ele negou as acusações.

O nome verdadeiro do DJ é Marcelo Goncalves Martins, de 40 anos.  Segundo a polícia, para localizar as mulheres, Marcelo usava uma rede social que tem informações de jovens que querem trabalhar em eventos.  Ele marcava um encontro com essas mulheres, dava carona e no caminho abusava delas.

Uma jovem disse ao SPTV que Marcelo prometeu pagar R$ 220 para ela trabalhar em uma casa de shows da Zona Sul de São Paulo recepcionando e fazendo fotos do público. Mas quando ela entrou no carro dele, foi estuprada.

“Depois que ele me explicou tudo como funcionava, eu peguei uma confiança total, ele estava sobre efeito de álcool, estava ingerindo bebida alcoólica também”, disse a vítima. “Ele parou no estacionamento de um mercado e foi onde ele abusou de mim, perante ameaça  com faca. Tirou uma faca da lateral do carro e pediu pra mim ficar quieta. No momento ainda fiz menção de gritar e ele tapou minha boca.”

Outra mulher que também acreditou numa falsa promessa de trabalho conta que Marcelo estava numa moto quando a atacou.

“Me beijar, tal, no pescoço, eu não saia daqui, eu não tô entendendo, não tô entendendo, né. Aí eu só sei que ele me beijou e desabotoou a calça e foi querer cometer atos libidinoso comigo. Eu falei que não, não, não, não. Ele olhou pra minha cara, deu uma risada sarcásitca, subiu em cima da moto, você vai me deixar aqui, vai me deixar aqui. Ele foi embora e deixou eu numa rua que eu não conhecia.”

O delegado Osvany Zanetta Barbosa, do 102º DP, acredita que Marcelo estava agindo há mais de um ano na Zona Sul de São Paulo e em Taboão da Serra.

“Ele tem alguns boletins e ocorrência por estelionato, vendendo coisas pela internet que não foram entregues, depois ele migrou pro furto, ele tem vários furtos, ele tem vários boletins de ocorrência. E depois ele passou para o estupro propriamente dito”, diz o delegado.

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