MANAUS-AM|Com a crise no Estado do Amazonas, levando em conta os desvios na saúde, a empresa Instituto dos Cirurgiões do Estado do Amazonas, que mantém contratos com o governo do Estado desde 2011, teve seu contrato reduzido de R$ 4,1 milhões para R$ 3,8 milhões, ao suprimir os plantões em aproximadamente 4,5042%, desde outubro do ano passado. O sócio da empresa é Mario Viana, um dos autores do pedido de impeachment do governador do Amazonas Wilson Lima. O contrato da empresa de Viana, teve oito adiantamentos só em 2016.
Com a redução que o governo fez do valor pago para a empresa, seis meses depois da medida, o Sindicato dos Médicos entrou com um pedido de impeachment contra o governador. Junto de Mario Viana, a médica peruana Patrícia Sicchar são os autores do pedido.
De acordo com o documento pedindo a exoneração, “Desde o início de 2019, o Estado sobrevive em meio a uma severa crise, sendo a sua principal vertente, a saúde pública”, referindo-se a quando Wilson Lima iniciou a gestão.
Contratos com o Estado desde 2011
Instituto dos Cirurgiões do Estado do Amazonas é uma das maiores cooperativas médicas do Estado.
O primeiro contrato, segundo o Portal de Transparência da Susam, é no valor R$ 3.553.954,80, em agosto de 2011. O objetivo era prestações de serviços médicos para atender a pacientes do Hospital Adriano Jorge, na Cachoeirinha.
O segundo contrato, de janeiro de 2015, com valor total de R$ 79.416,97, recebeu dois aditamentos. O objetivo dele era a prestação de serviços médicos a pacientes adultos de ambos os sexos deste Hospital 28 de Agosto.
No terceiro contrato com a Icea, ainda em 2015, tinha o mesmo objetivo do contrato anterior. O valor total de R$ 282.527,64, porque durou quatro meses, e recebeu um aditivo.
Empresa parceira de governos anteriores
Em 2016, o Sindicato dos Médicos com o governo do Estado, teve parceria para o patrocínio de uma revista do Simeam, publicada em fevereiro de 2017. Nesse período, o operação maus caminhos foi deflagrada e estima-se que houve um desvio de mais de 100 milhões da saúde do Amazonas. Até hoje o Estado procura uma forma de se recuperar do rombo.