MANAUS – A IBK Comércios e Serviços LTDA, empresa que está sendo defendida pelo vereador Diego Afonso (UB), por meio de um PL para abrir um posto de combustíveis em Área de Proteção Ambiental em Manaus, é uma empresa que já foi denunciada por envolvimento em licitações suspeitos no Amazonas.
A vítima da Lei é a Área de Proteção Ambiental (APA) Floresta Manaós, que fica no bairro Coroado, na zona Leste da capital. A denúncia contra a empresa foi feita pelo pelo Ministério Público.
A empresa que será beneficiada pelo projeto já foi alvo de investigação pelo envolvimento com irregularidades em licitações e contratos de serviços para outros municípios do estado.
De propriedade dos empresários Rosilene Costa Barros e Rosinei Costa Barros, a empresa foi denunciada por contratos feitos entre 2005 e 2008, em Presidente Figueiredo, na gestão de Antônio Fontes Pinto.
Para o MP, a empresa se beneficiou em licitações de aquisição de combustível, manutenção de autos, locação de caminhões, serviços de engenharia e até limpeza urbana.
Segundo especialistas e vereadores, no site criado para barrar o PL, “a proposta apresenta uma série de irregularidades. Entre elas, está o fato de que o Projeto de Lei se baseia no Plano Diretor 671/2002, antigo Plano Diretor do município e que já foi revogado em 2019. E pior: a “consulta pública” que deveria ser realizada com a população local para avaliar o interesse e viabilidade do PL só ouviu 8 pessoas.”
Diego Afonso nega que esteja defendendo a empresa. “Eu não tenho nem como ter acesso. Imagina se todas as empresas, empreendedores que me procuram têm algum problema de licenciamento, eu vou parar para analisar cada caso, se essa empresa responde, se essa sócia, não tenho como analisar e ter acesso”, se defende.
SOBRE A APA MANAÓS E O PL