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Enfermeira que trabalhou no combate ao Covid-19 no Amazonas, é morta pelo marido

Foto: Arquivo Pessoal

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Distrito Federal| Na madrugada desta quinta-feira (30), a enfermeira Pollyanna Pereira de Moura, 35 anos, foi encontrada morta com o marido em um apartamento do condomínio My Life Style, em Águas Claras (DF). Conforme consta nos registros do Ministério da Saúde, Pollyanna atuou como um dos 267 profissionais que integraram a primeira equipe de combate ao vírus no Amazonas.

De acordo com a Polícia, o principal suspeito é o cirurgião dentista Fabrício David Jorge, de 41 anos, companheiro da vítima. Investigações mostraram que após tirar a vida da esposa, Fabrício enviou mensagens a um amigo, falando sobre o crime e afirmando que logo após cometeria suicídio.

Ao ler o texto, o amigo do dentista se deslocou até o apartamento do casal acompanhado por um advogado. No local, ele tentou entrar na casa, mas não conseguiu, por conta da porta estar trancada. Foi quando ele notou uma poça de sangue passando por debaixo da porta e, então, acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. 

Duas facas ensanguentadas foram encontradas no chão, e uma na mão de Fabrício. Ele apresentava ferimentos na nuca e na jugular, enquanto Pollyanna estava ferida nos braços e ombros.

Segundo vizinhos do casal, ambos eram tranquilos e discretos. Os dois estavam juntos há cerca de um ano.

Colegas de trabalho relataram ao site Correio Brasileiense, que Fabrício era servidor da Secretaria de Saúde (SES-DF) e atuava no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Ele havia sido afastado do cargo após contrair o novo coronavírus no início de julho. Por causa da contaminação, o cirurgião dentista e a enfermeira precisaram se isolar no apartamento que viviam juntos.

O corpo do casal foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e durante a tarde, amigos e familiares da enfermeira compareceram à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) para dar informações sobre a convivência e o relacionamento do casal.

Expressoam:

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