DISTRITO FEDERAL | A empreendedora Dayene Boaventura, 32 anos, passou por uma saia justa ao realizar um pedido através de aplicativo. Além de não receber o pedido, a mulher sofreu assédio por parte do entregador de comida na porta da própria casa. A agressão ocorreu no dia 1º de dezembro.
Dayene conta ter feito o pedido de um lanche no aplicativo UberEats. Como a entrega atrasou, ela checou o aplicativo, que marcava a comida como entregue. Sem ter o alimento em mãos, ela ligou para o entregador pelo app no número disponível na plataforma. O homem não atendeu e, então, ela entrou em contato com a loja, que ficou de verificar o problema.
“Ele me ligou. Nervoso, gritando, falando que o endereço estava totalmente errado e que tinha ficado 30 minutos esperando. Disse ainda que tinha me ligado várias vezes, o que não aconteceu”, narra Dayene.
A cliente perguntou por mensagens onde o entregador estava, ao que ele respondeu: “Por quê?, Quer me encontrar?”. “Eu reclamei. O tempo todo ele dizia que eu devia entrar na Uber e fazer a reclamação, quando falei que faria isso mesmo, ele disse: ‘Desculpa a pergunta, mas você é casada?’”, relatou Dayene.
Depois do pedido de entrega fracassado, Dayene enviou por e-mail um relato do que tinha acontecido à empresa. A cliente afirma que a Uber não levou a questão a sério, já que a resposta dizia apenas que não seria possível retornar o valor do pedido.
“Depois que joguei na internet e fui na delegacia, eles [a empresa] entraram em contato querendo ouvir a minha versão. Disseram repudiar tal atitude e que iriam averiguar e tomar as medidas necessárias”, contou a consumidora.
No caso citado, afirma que a conta do entregador foi banida assim que a denúncia foi feita.