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'Espero que ele fique preso por 30 anos', diz pai de empresária que teve morte forjada pelo marido

Foto: Reprodução/Radar Amazônico

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Manaus- AM| Na manhã desta terça-feira (28), ocorreu o primeiro julgamento de Ivan Rodrigues das Chagas, de 57 anos, homem acusado de forjar e matar a própria esposa Jerusa Helena Nakamine, de 51 anos, na casa onde o casal morava, no bairro Campos Elísios. Jerusa morreu no dia 12 de abril de 2018, após receber 18 facadas pelo corpo.

A sessão que aconteceu no Plenário do Tribunal do Júri, no Fórum Ministro Henoch Reis, teve a presença de Augusto Nakamine, pai da vítima e outros familiares. Inconformado, o pai pede justiça quanto a morte da filha e deseja que o acusado seja sentenciado por 20 a 30 anos de prisão.

Solidaria, o irmão da vítima Péricles Nakamine, destacou ao portal Radar Amazônico que Jerusa era uma pessoa muito boa e que só ajudava as pessoas que precisavam.

Inicialmente apontada como vítima do suicídio, após a verificação do laudo médico, foi constatado que na realidade Jerusa havia sido vítima de um homicídio. Após o réu confessar o crime, o caso foi dado como feminicídio (quando a vítima é morta por ser mulher).

O caso

Em base na declaração do seu então marido, quando Jerusa faleceu, sua morte foi registrada como suicídio. Segundo o relato de Ivan à polícia, ele havia saído para fazer exercícios físicos e quando voltou encontrou a esposa morta dentro do quarto.

Ivan Rodrigues das Chagas foi preso dois meses após o assassinato da esposa (Foto: Erlon Rodrigue)

Após o laudo médico do local do crime ser feito, foi constatado que a morte de Jerusa se tratava de um caso de homicídio. Ao ser intimado à retornar a delegacia, o suspeito acompanhado do advogado, confessou o crime, mas só foi preso em cumprimento do mandado de prisão preventiva.

Em depoimento, à época, ele afirmou que o relacionamento entre os dois não estava bem desde que a vítima ficou sabendo que ele estava envolvido em relações extraconjugais. Ivan confirmou, ainda, que desconfiava que a empresária também tivesse um amante, e chegou a colocar escutas dentro do carro da vítima.

Expressoam:

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