FOZ DO IGUAÇU (PR) – O promotor de justiça Tiago Lisboa Mendonça afirmou, nesta segunda-feira (11), que a esposa do policial penal Jorge José Rocha Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, já foi ouvida. Em depoimento, a mulher disse que o marido estava fazendo ronda no local do crime e negou que ele conhecesse a vítima ou os convidados.
O bolsonarista faz parte de uma associação onde a festa era realizada. “Ele frequentava ali com relativa frequência, praticamente todas as terças e sextas. […] Naquele dia específico, ele passou por lá para fazer uma ronda, que era comum ser feita pelos membros da associação,” afirmou o promotor.
Ao promotor, a esposa de Guaranho negou que eles conhecessem Marcelo ou qualquer pessoa que estava presente no local.
Uma amigo da vítima relatou que o policial penal estava com a esposa e filho, de cerca de 3 meses, dentro do carro momentos antes de atirar contra o guarda municipal.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná informaram que até o momento foram ouvidas oito testemunhas que estavam na festa do petista e familiares de Guaranho.