AMAZONAS (AM) – Em audiência de conciliação, realizada nesta segunda-feira (05/06), no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o Governo do Amazonas reafirmou o reajuste de 8% na data base para os trabalhadores da rede estadual de educação do Amazonas. A reunião ocorreu com a participação do procurador-geral do Estado (PGE-AM), Giordano Bruno Costa da Cruz, da vice-presidente do TJAM, desembargadora Joana Meireles, e da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), professora Ana Cristina Pereira Rodrigues.
O procurador-geral reiterou junto ao Sinteam os anúncios feitos pelo governador Wilson Lima, na última quinta-feira (01/06), sobre a concessão do aumento aos professores, que na passa a valer para o pagamento que será feito no final do mês de junho, e que colocou o Amazonas entre os dez estado com a maior remuneração para esses profissionais.
O reajuste de 8% mantém o Amazonas acima da média salarial do país, assim como o retroativo a março, mês da data-base da categoria.
“O Estado do Amazonas mencionou mais uma vez aquele anúncio feito pelo governador, na última quinta-feira, de concessão imediata de 8% de aumento aos professores, assim como o aumento retroativo a março deste ano. Além disso, a progressão vertical de 2.225 professores, e também encaminhamento dos projetos de lei de imediato à Assembleia Legislativa, que possibilita a concessão de regime complementar aos secretários e coordenadores distritais”.
Giordano Bruno também reforçou que aqueles profissionais que retornarem às salas de aula terão os valores descontados pelos dias não trabalhados, de acordo com autorização da Justiça do Amazonas, que considerou a greve ilegal.
Valorização
Desde 2019, o Governo do Amazonas tem implementado uma política de valorização dos profissionais da educação. A categoria teve reajustes anteriores que chegaram a quase 14 pontos percentuais. O auxílio alimentação da categoria foi reajustado por duas vezes, chegando a R$ 500. Cerca de 20 mil servidores progrediram, de forma vertical e horizontal, na carreira.
Além disso, no acumulado de 2019 a 2022, o estado pagou aos profissionais, em abono do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), valores que variam de R$ 23 mil a R$ 69 mil. Nos últimos anos, o auxílio localidade dos servidores foi quadruplicado; houve a extinção do desconto de 6% pelo auxílio transporte; e professores tiveram acesso à formação continuada, especialização e mestrado.