SÃO PAULO | Em meio à pandemia que se instalou no Brasil, os estados têm trabalhado fervorosamente para conter o avanço do vírus, que ja vitimou milhares de pessoas no país. Governantes têm investido valores altos em equipamentos que podem ajudar equipes médicas, além de adotar medidas de isolamento recomendadas pela OMS.
Devido à alta nos preços, muitas prefeituras acabaram sendo prejudicadas por não poder investir como o desejado na compra de certos respiradores. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, desistiu de algumas compras porque uma rede privada de saúde cobriu a oferta feita. A empresa, que não teve o nome divulgado, investiu o dobro do valor e acabou ficando com o lote disponível de respiradores que estava sendo negociado pela gestão municipal.
Ainda no início da pandemia, o Rio de Janeiro, um dos estados mais afetados, precisou desembolsar R$198 mil por cada respirador.
O governo de Minas Gerais está tentando negociar diretamente com a China, na intenção de que o valor saia mais em conta, chegando a custar até R$150 mil cada aparelho.
No Amazonas, a compra de respiradores foi bastante criticada devido a compra dos respiradores ter sido realizada por uma empresa que não trabalha, diretamente, no setor da saúde e, sim, com a venda de vinhos, o que aumentou ainda mais o valor dos aparelhos.
Em todo o Brasil, os aparelhos têm saído a preços altos e é natural que os investimentos sejam feitos pelos governos estaduais e municipais, em busca de uma recuperação mais rápida dos pacientes internados por Covid-19.