MANAUS (AM) – Familiares da farmacêutica Pamela Mickaely, de 31 anos, que morreu no Hospital Rio Negro, da Hapvida, em Manaus, negam conhecer o médico Renato Morais da Silva, de 35 anos, baleado na manhã desta terça-feira (22) no conjunto Vieiralves, Zona Centro-Sul de Manaus. Eles foram apontados como supostos mandantes da tentativa de homicídio.
Pâmela morreu supostamente de negligência médica, quando ficou cinco dias internada e com dores por ter pedra na vesícula. Ela não chegou a ser operada, teve complicações e não resistiu. A morte ocorreu em fevereiro deste ano e desde então a família pede justiça e acusa a Hapvida. O marido dela, um policial, tem dedicado suas redes sociais ao falar sobre o caso.
Por conta disso, na noite desta segunda-feira, a família foi apontada como os mandantes, mas a mãe de Pamela informou que sequer conhecem o médico que, como já informado, trabalha no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na rede pública, como intensivista na UTI. “O nome dele a gente nem nunca viu na vida, viu hoje porque ele apareceu no jornal. Ele não trabalha neste hospital particular, então não tem como, não tem o porquê”, disse Miraci Firmino, que ia procurar ainda a delegacia para esclarecer o assunto.
O assunto começou a circular nas redes sociais e grupos de WhatsApp após a suspeita de que o crime tenha sido por vingança, supostamente pela morte de algum paciente. A motivação para o crime, no entanto, ainda não foi informada pela Polícia Civil, que investiga o caso.
Renato foi atingido com três tiros, mas o carro dele foi acertado por vários disparos. O médico foi socorrido no 28 de Agosto e depois transferido ao hospital Check Up. Ele teve fratura em uma das mãos, atingida por um projétil, e também passaria por avaliação com cirurgião cardiovascular devido tiro no tórax.
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