Manaus – Há quase seis meses do desaparecimento da adolescente Cinthya da Gama Pereira, de 12 anos, familiares, vizinhos e amigos da menina vão se reunir, na manhã desta sexta-feira (24), para cobrar respostas da Polícia Civil, que ainda não finalizou o inquérito policial que investiga o caso. Uma manifestação será realizada em frente da Escola Municipal Engenheiro João Alberto Menezes Braga, localizada rua A, no bairro Vale do Sinai, Zona Norte de Manaus, às 9h.
“Vamos iniciar uma caminhada na escola até a entrada do Manoa. Nosso objetivo é fazer um ato pacífico, sem prejudicar a população. Queremos apenas que as autoridades façam alguma coisa. Não tem como um inquérito ficar sem finalização. A Justiça tem que cobrar um posicionamento da equipe de investigação. Eu quero a minha filha de volta”, disse a mãe, que acredita que Cinthya está viva.
Segundo a professora, os familiares não foram mais procurados pela equipe que investiga o desaparecimento.
“Não sabemos de nada, ninguém nos procura para dizer o que está sendo feito. Acredito que o caso está parado e, enquanto isso, as crianças da cidade estão sumindo. Já fui até na Polícia Federal para ver se consigo uma ajuda, mas eles disseram que só podem investigar que se ficar comprovado que ela foi vítima de tráfico humano”, relatou a professora.
Na última semana , a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, disse que este é o caso mais complexo que já investigou. Ela se limitou a dizer que as investigações continuam e que não pode falar sobre o assunto para não prejudicar o andamento do caso.
Entenda o Caso
Cinthya desapareceu, no dia 5 de outubro de 2016, após sair de casa para pegar o irmão na escola. Na ocasião, uma criança teria falado para os familiares da adolescente que viu um carro preto abordar a menina e uma pessoa teria tapado a boca de Cinthya e a colocado no veículo.
Com informações Em Tempo.