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Familiares de vítimas do incêndio no Ninho, pedem para acender velas mas são impedidos

Foto: Reprodução

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Rio de Janeiro| Na tentativa de fazer uma homenagem às vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, os familiares do jogadores do Flamengo, tentaram levar flores e velas aos meninos, mas foram impedidos pelo clube, que alegou que não haviam feito um pedido prévio. Apenas os familiares do jogador Pablo Henrique conseguiram entrar.

Debaixo do sol quente, amigos e parentes de Christian Esmério, Jorge Eduardo se reuniram hoje (8) no CT do Flamengo com flores brancas e velas, mas foram impedidos. Apenas a família de Pablo Henrique entrou e ainda acompanhada por seguranças, que os impediram de tirar fotos. O restante das pessoas ficou do lado de fora.

Antes disso, a entrada da família de Pablo também foi complicada, isto porque o CEO do clube, Reinaldo Belotti, disse que a entrada só poderia acontecer após às 16 horas, pois o time principal fica no período da manhã treinando.

A advogada da família de Pablo, Mariju Maciel, revelou que os pais do garoto só poderiam ir ao Ninho no período matutino, pois eles tinham que voltar para a cidade natal, no interior de Minas Gerais, às 12 hrs.

“A família vai embora do Rio ao meio-dia. É impossível entender que o Flamengo não vá abrir as portas para uma mãe com dor acender uma vela às 10h para o seu filho, porque o time profissional é mais importante. É inaceitável isso. Esse é o tratamento que as famílias estão tendo”, disse a advogada.

Após isso, Reinaldo Belotti chegou às pressas para representar o Flamengo na CPI. Na parte da manhã, apenas o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira representaram o clube. O presidente Rodolfo Landim, o vice jurídico Rodrigo Dunshee e o ex-vice de patrimônio Alexandre Wrobel tiveram o pedido de condução coercitiva protocolado.

Expressoam:

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