SÃO PAULO (SP) Onze ex-funcionários de uma clínica de luxo em São Paulo, acusam a proprietária, a cirurgiã-dentista, Elaine Larissa Silva Barreira Bressan, de promover uma rotina de humilhações, assédio moral e sexual.
De acordo com eles, a ex-chefe tinha o hábito de tocar nas partes íntimas deles, os obrigada a tirar a roupa na frente de outros funcionários e inclusive de despida no meio do expediente.
“Ela abaixava as calças, mostrava as partes dela íntimas. E ela passava a mão, fazia as pessoas cheirarem”, relata uma ex-funcionária.
Outro contou em entrevista ao Fantástico que “Com os pacientes, ela era a doutora perfeita. Mas, por trás daquelas paredes com os funcionários, era totalmente diferente”.
Em áudios divulgados pelo programa dominical Larissa grita com os funcionários em umas das reuniões diárias, onde promovia uma sessão de humilhações.
“Como é que você me pega uma coisa que é 110 e me enfia 220 se tem uma etiqueta gigantesca com 110? Não acredito, vocês queimaram o motor elétrico de novo. Eu juro por Deus, que se eu tivesse a possibilidade, se eu pudesse, eu te jogava do 12º andar”, diz a dentista.
O caso veio à tona após duas das vítimas duas das vítimas entrarem na Justiça contra a dentista, onde alegram que gritos e humilhações faziam parte da rotina da clima.
A defesa dela nega as acusações e disse que em todos esses anos nenhum funcionário a procurou pra falar sobre o assunto é que em 11 anos de funcionamento não há notícia de fatos como esse e que “os ataques à honra da cirurgiã-dentista começaram após a demissão de um funcionário”. E que ela é alvo de uma “campanha de discurso de ódio”, “com intuito de prejudicar alguém que sempre levou muito a sério sua profissão”.