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Filha de servidora do TRT é uma das principais suspeitas pela morte da mãe; investigação não descarta vizinhos

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MANAUS – AM | No último sábado (21), a funcionária do TRT-11 (Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região) Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, foi encontrada morta pela filha com marcas de estrangulamento e perfurações dentro do Condomínio Gran Vista, localizado no bairro Ponta Negra, Zona Oeste da capital.

A servidora morava no apartamento há mais de 10 anos e não havia sinais de arrombamento no local.

Não foram encontrados vestígios de arrombamento na porta do apartamento onde Silvanilde morava – e onde só ela e a filha tinham a senha para entrar. A DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros) informou que as investigações do caso começaram naquele mesmo dia. Sthepanie Veiga informou à polícia que o celular da mãe não estava no local onde o crime ocorreu.

Filha de servidora se torna suspeita

De acordo com informações não oficiais, os principais responsáveis pelo crime seria a filha da vítima e o namorado dela, identificado como Igor Gabriel Melo. A perícia ainda trabalha para descobrir o que realmente ocasionou a morte de Silvanilde Ferreira.

O advogado Cândido Honório, responsável pela defesa Sthefany Veiga, afirmou que o síndico do prédio proibiu o acesso das imagens das câmeras do condomínio para Sthefany.

“Não sei porque [não deixaram ver as imagens de câmera de segurança]. Não sei como é que pode entrar alguém em um condomínio fechado de luxo e isso não ser registrado na portaria. É ele [o síndico] quem deve responder essas perguntas, é o condomínio que deve dizer porque não disponibilizou as imagens para a filha da dona Silvanilde”, disse Cândido Honório, em entrevista na tarde desta segunda-feira (23).

Investigação não descarta briga com vizinhos

A equipe de advogados da Stephanie, Cândido Onório, Tallita Lindoso e Daniela Cardoso, contrariou as especulações de que a cliente teria envolvimento com o crime e ressaltou que a mesma trouxe todos os aparelhos eletrônicos que estavam na residência para qualquer averiguação pela DEHS. Vale ressaltar que o celular da vítima foi levado do local do crime.

A equipe destacou ainda que há, até o momento, a existência de duas linhas de investigação: a possibilidade de briga com algum vizinho ou algo relacionado ao trabalho da servidora pública, mas destacaram que ainda não há uma certeza.

Mais de dez pessoas já foram ouvidas pela polícia na investigação sobre a morte de Silvanilde.

Uma das testemunhas ouvidas nesta terça-feira (24) foi o vigilante que estava de plantão no condomínio onde ocorreu o crime. Ele afirmou que não foi registrada nenhuma movimentação suspeita no prédio até o acionamento do Samu após o corpo da servidora ser encontrado. 

Namorado da filha presta depoimento

Igor Gabriel Melo e Silva, namorado de Sthepanie Veiga, filha da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira Veiga, será ouvido pela polícia ainda hoje (25). 

A nutricionista foi quem encontrou o corpo da mãe deitada de bruços em uma poça de sangue, por volta de 22h20. No dia do crime, Sthepanie disse em depoimento que estava passeando com o namorado. 

Ainda segundo o advogado da família, Cândido Honório, um sinal de “SOS” foi enviado do celular da servidora para o telefone da filha, via SMS, momento em que a jovem foi até o apartamento para verificar o que estava acontecendo. 

Silvanilde foi encontrada morta em seu apartamento, na Ponta Negra, no último sábado. Segundo perícia, a vítima recebeu 12 golpes de faca no lado direito do pescoço e também sofreu um corte frontal na região da garganta.

O caso segue sendo investigado sob sigilo.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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