JUTAÍ (AM) – Por determinação do delegado-geral Bruno Fraga e do delegado-geral adjunto Guilherme Torres, da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), já foram iniciadas as investigações para identificar os responsáveis pelo linchamento de Gregorio Patrício da Silva, de 48 anos. O homem estava preso por estupro e homicídio de uma criança de apenas 1 ano e 6 meses em Jutaí (distante 750 km de Manaus).
De acordo com informações da 56ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Jutaí na quarta-feira (18), a mãe da vítima registrou o desaparecimento de sua filha, identificada como Laylla Victória de Assis, ocorrido na noite anterior, enquanto dormia em um flutuante no porto de Jutaí.
A equipe policial da 56ª DIP realizou diligências imediatas, colheu depoimentos e analisou imagens de câmeras de segurança, o que possibilitou esclarecer, em menos de 24 horas, que a criança havia sido vítima de estupro e homicídio. O autor dos crimes, ao saber que estava sendo investigado, se apresentou espontaneamente à delegacia e confessou os delitos.
Durante o interrogatório, a população, revoltada com o ocorrido, cercou e invadiu o prédio da delegacia. Apesar dos esforços da Polícia Civil, Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM), o suspeito foi retirado do local pelos populares e morto em seguida. Ele foi espancado e queimado vivo. O ataque durou cerca de quatro horas até a população conseguir invadir o DIP.
A polícia ainda não encontrou o corpo da criança, que teria supostamente sido jogado no rio, e agora investiga os autores do linchamento do homem.