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Funcionários vão embora e deixam bebê trancado sozinho dentro de creche

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PARANOÁ (DF) – Uma mãe encontrou o filho, um bebê de 1 ano e 4 meses, trancado sozinho dentro da creche ao chegar para buscar a criança na noite desta segunda-feira (6). O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia de Paranoá, no Distrito Federal.

De acordo com a mãe, ela chegou para buscar a criança e encontrou os moradores em frente à escola infantil, que já estava fechada, e perguntou o que estava acontecendo. Os moradores relataram que estava a 30 minutos ouvindo um choro de criança.

“Fui buscar meu bebê e ele estava trancado na creche, sozinho e gritando. “Vizinhos disseram que ele estava chorando há bastante tempo e que as funcionárias responsáveis por ele foram embora meia hora antes do horário”, conta mãe.

A mulher se deu conta que era o filho dela. Os moradores ajudaram a arrombar a porta e resgatar a criança.

No vídeo gravado por ela, o menino está no escuro sozinho em um carrinho de criança enquanto chora.

Para a polícia, a mãe disse que fez um acordo com a instituição para buscar o filho às 19h, depois que saísse do trabalho, e pagaria R$ 50 a mais para isso, somando uma mensalidade de R$ 400.

 

 

O que diz a escola infantil

Em nota, a creche afirmou que o ocorrido foi um fato isolado. Segundo a instituição, a criança ficou cinco minutos sozinha e, assim que a direção soube do caso, autorizou o arrombamento dos portões, resgatando o menino sem ferimentos.

“A funcionária responsável por ele alegou que ele estava dormindo. Então, ela simplesmente saiu e trancou as coisas e esqueceu ele lá dentro. É algo que nos deixou revoltados”, disse o pai do bebê.

A nota da instituição aponta ainda que o pai da criança invadiu a creche depois do fato de forma agressiva, causando danos materiais e ameaçando os funcionários. O episódio também foi registrado na Polícia Civil.

A Polícia Militar foi acionada e uma funcionária da creche apareceu. De acordo com o depoimento, a cuidadora pediu desculpas e afirmou que esqueceu a criança quando foi embora mais cedo.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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