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Garis são expulsos e impedidos de almoçar em restaurante

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BRASÍLIA | Na tarde desta terça-feira (18), os garis Jackson Gabriel Dias ribeiro e Cláudia Gomes Batista, acompanhados da fiscal do Serviço de Limpeza Urbano (SLU) Maria Fátima Dias, foram até um restaurante em Brasília, para almoçar. As informações são do site Metrópoles e do UOL.

No entanto, ao sentarem para comer, foram barrados por uma funcionária do lugar. de acordo com Fátima Dias, a mulher informou que os trabalhadores não poderiam sentar-se à mesa “para não constranger os outros clientes que chegassem lá para comer.”

A fiscal relatou também que uma outra mulher apareceu e perguntou se o grupo gostaria de sentar nos fundos do estabelecimento. Os garis recusaram e deixaram o local sem discutir. Eles acabaram sentando no chão, em um local próximo, para realizar a refeição. O grupo reforça que não se queixa de maus-tratos, mas sim da discriminação sofrida.

Em nota, o presidente da SLU (Serviço de Limpeza Púlica), Jair Tannús, lamentou o ocorrido. “É muito triste constatar que ainda existem pessoas que olham com preconceito e discriminam pessoas que realizam um trabalho essencial para todos, como é o caso dos garis.”.

Ao UOL, Vânia Costa, a dona do estabelecimento, confirmou que a fiscal de limpeza do SLU se sentiu ofendida quando foi informada que as marmitas não estavam sendo vendidas para consumo dentro do restaurante. Na versão dela, isso vale para todos os clientes.

“Essas marmitas que nós fazemos é só para viagem. Mas ela já teve uma reação como se não pudesse comer ali só porque eram garis. Não é isso. Essas marmitas, o marmitex, o cliente vem, pega e leva. (…) Ainda fui explicar para ela que a marmita era só pra viagem, mas ela achou que era discriminação. Eu jamais faria isso e a minha funcionária [do caixa, responsável pelo atendimento] também não”, esclareceu Vânia.

Até o momento, não há informações se episódio gerou ou não um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Expressoam:

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