BRASIL – A família do coronel aposentado Roberto Antônio Perdiza, da Força Aérea Brasileira (FAB), passou quatro meses falando com uma garota de programa achando que era ele, sem saber que o ente querido havia sido assassinado por ela.
O caso aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte. Amigos também recebiam mensagens do celular do oficial e acreditavam que era ele mesmo. A prostituta identificada como Jerusa, contratou um matador de aluguel identificado como José Rodrigues.
O caso ocorreu em agosto do ano passado, e só foi descoberto porque o porteiro do prédio notou a ausência do coronel no local. Jerusa mandava áudios recortados dele e fotos da vítima na piscina para os contatos, para parecer que era ele ainda vivo.
Depois que a polícia entrou no caso, avisada pela família do oficial que mora em São Paulo, ela negou que morava com ele. No decorrer das investigações a polícia descobriu que Jerusa sacava dinheiro da conta da vítima e que o plano para matar o oficial da FAB foi tramado para vender o apartamento dele.
Os restos mortais foram encontrados em um terreno sem a cabeça e sem as mãos. Os dois estão presos e negam o crime.