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Gasolina aumenta para R$ 5,79 e gera onda de revolta em Manaus: ‘quem vai acabar com esse cartel?’

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MANAUS, AM – Internautas passaram o sábado reclamando de mais um aumento repentino que foi registrado em praticamente todos os postos de gasolina de Manaus. Na maioria das bombas o litro subiu para R$ 5,79, quebrando ainda mais o bolso dos motoristas. “Quem vai acabar com esse cartel?”, questionou um internauta no facebook, seguido por outro. “Sacanagem. Aumentam todos juntos e te deixam sem opção”.

Além do aumento, alguns postos usaram placas anunciando “promoção, gasolina a R$ 5,79”, revoltando ainda mais os motoristas. “Não é possível que ninguém faça nada”, criticou uma motorista que relatou ter ido abastecer o carro no Japiim. Manaus já viu CPI dos Combustíveis, investigação do Ministério Público e até promessa de abertura da caixa-preta dos postos, mas nada foi feito na prática.

Esta semana o Procon recebeu motoristas de APP para falar sobre o tema. O diretor-presidente do Procon/AM, Jalil Fraxe, foi quem convocou a reunião, ocorrida na sede do órgão, na Avenida André Araújo, bairro Aleixo. “É fundamental ampliarmos esse diálogo. O Procon serve ao amazonense, e está de portas abertas para que todos possam tirar sua dúvida, abrir reclamação e ter seus problemas solucionados. Não temos atribuição para determinar preços, mas seguimos com a nossa atuação em fiscalizações e análise de valores para concluir se há ou não a abusividade, o aumento indevido”, resumiu.

Também estiveram presentes no encontro o titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor, Eduardo Paixão, e o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da OAB/AM, Nicolas Gomes.

“É importante destacar que o papel da OAB é servir, justamente, de ponte entre a população e os órgãos de controle. No caso da gasolina, já temos vários procedimentos, inclusive ações civis públicas instauradas”, disse Nicolas Gomes.

E acrescentou que é preciso prestar as devidas informações ao consumidor, para que ele não pense que o preço do combustível é construído de maneira política. “Esse valor vem de acordo com a economia, com o mercado externo. São vários fatores e estamos aqui para orientar a população para que ela consiga direcionar esforços para o lugar certo, para que a gente consiga fortalecer as políticas públicas de defesa do consumidor”, frisou o representante da OAB/AM.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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