Brasília – DF | O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi processado por danos morais pelo coordenador da Força- Tarefa da Lava Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol por ser acusado de participar de organizações criminosas e ser ofendido publicamente pelo ministro. O procurador da república entrou com uma ação indenizatória e pode receber R$ 59 mil caso ganhe o processo.

Na ação que foi movida na última semana, Deltan apresentou entrevistas e manifestações onde mostrava Gilmar chamando os integrantes da força – tarefa de “gângster”, “cretinos”, “vendilhões do templo” e entre outros. Em uma entrevista à Rádio Gaúcha no dia 7 de agosto deste ano, o ministro afirma que Dallagnol seria de uma organização criminosa, formada por “gente muito baixa e desqualificada”, insinuando que os procuradores praticariam crimes. Na prática, a União é quem pagará a multa se caso for condenado e em seguida cobra o valor requerido ao ministro. A Jurisprudência do Supremo, estabelece que o agente público judiciário não tem responsabilidade civil por atos ilícitos.

Se recebidos, toda a quantia solicitada pelo procurador será destinada à construção do hospital onco pediátrico “Erastinho”, que é vinculado ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. O mesmo é uma entidade filantrópica que é reconhecido e especializado no tratamento de câncer para crianças no sul do Brasil.