DISTRITO FEDERAL | O ex-sem-teto Givaldo Alves, que ficou famoso após manter relações sexuais com a esposa de um personal trainer, anunciou, nessa quinta-feira (26), a pré-candidatura a deputado distrital.
Ele anunciou em suas redes sociais que concorrerá ao cargo político e afirmou até ter feita uma pesquisa na qual teria 700 mil votos.
No entanto, Givaldo esqueceu de um requisito básico para concorrer ao pleito de outubro: ele precisa estar filiado a um partido.
Segundo consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Givaldo não aparece como integrante de nenhuma legenda, o que o impossibilita de concorrer a qualquer cargo eletivo. O homem que se intitula “mendigão”, ou qualquer outro postulante, tinha prazo para se filiar até 2 de abril deste ano.
Antes disso, logo quando o caso da agressão veio à tona, partidos entraram em contato com Givaldo oferecendo espaço em quatro legendas, conforme publicou o colunista do Metrópoles Caio Barbieri. Naquela ocasião, havia tempo para preencher o requisito de filiação. Hoje, não há mais.
De acordo com a Lei n° 9.504/1997, conhecida como Lei das Eleições, além da Lei n° 9.096/1995, que dispõe sobre partidos políticos, e na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n° 23.609/2019, para estar apto a participar das eleições, o candidato deverá ter domicílio eleitoral na respectiva circunscrição em que concorrerá pelo prazo de seis meses e estar com a filiação concedida pela agremiação no mesmo limite de data.
Veja publicação de Givaldo Alves com o anúncio da pré-candidatura: