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Governo anuncia que estudo comprova eficácia da CoronaVac contra variante P1

Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

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MANAUS -AM | Pelas redes sociais do Governo do Amazonas, foram apresentados, nesta quarta-feira (07/04), Dia Mundial da Saúde, os resultados preliminares da pesquisa científica que comprovou que, na prática, a CoronaVac é 50% eficaz contra a variante da Covid-19, denominada de P1. Esse é o primeiro estudo no mundo que mostra a efetividade de um imunizante contra a variante.

Durante a transmissão ao vivo, o Governador do Amazonas, Wilson Lima, destacou a importância da Ciência para o enfrentamento da pandemia e ressaltou que os dados são importantes para a tomada de decisões pelo Estado. “Hoje é um dia muito feliz para o povo do Amazonas, é um dia feliz para a ciência, para a saúde, porque tudo isso indica que nós estamos no caminho certo do combate à Covid-19”, ressaltou Wilson Lima. O governador destacou que o estudo comprova que a vacina funciona.

Metodologia – A efetividade considera os efeitos da vacinação na prática. O estudo, o todo, envolve 67.718 trabalhadores da saúde que atuam em Manaus e que foram imunizados conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI). “Como essa variante se disseminou mais rapidamente aqui e a vacina foi instituída mais rapidamente aqui, Manaus era o local ideal para avaliar se a vacina continua ou não funcionando para a nova variante”, disse Julio Croda, coordenador do estudo. Ele destacou que não há ensaios clínicos de vacinas sobre a P1.

Dentre o público-alvo da pesquisa, 14 dias após a imunização com a 1ª dose, profissionais – a maioria sintomáticos – realizaram o teste RT-PCR. Os dados analisados até aqui, que dão base para esse resultado preliminar, mostram que 393 testaram positivo e 393 testaram negativo. “Interessante entender, que esse é um número muito grande para esse tipo de estudo. Geralmente, os ensaios clínicos envolvem 100 desfechos, 100 pacientes que adoeceram ao longo do acompanhamento”, disse Croda.

O dado da efetividade da vacina, ou seja, a proteção dela na prática, é muito similar ao identificado durante os ensaios clínicos feitos pelo Instituto Butantan que, na ocasião, constatou eficácia de 50,4%.

Charles Severiano:

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