SÃO PAULO | O corpos da jovem Ellen Priscila Ferreira da Silva, 24 anos, foi encontrado carbonizada junto com Ely Carlos dos Santos, 39, na madrugada do dia 17 de outubro. Ellen estava grávida e por isso o homicídio foi triplamente qualificado.
O pai do bebê, um operário de 38 anos e a mulher dele, de 36 anos, estão presos acusados de envolvimento no crime. Os outros presos são um homem de 35 anos e um jovem de 19 anos. Os quatro foram presos na quinta-feira em operação coordenada pelo delegado Paulo de Tarso de Almeida Prado.
O pai do bebê e o principal suspeito pelo crime é um operário de 38 anos. Na madrugada do dia 21 de outubro ele relatou à polícia que estava consumindo droga, quando três homens encapuzados o abordaram e o agrediram. Depois o amarraram com o cadarço do tênis e o enrolaram com arame farpado. Ele disse que simulou desmaio para escapar de ser queimado vivo. Os supostos agressores fizeram referência a uma tentativa de homicídio ocorrida em julho.
Em julho, o operário tentou matar um homem a facadas. O crime foi visto por Ellen Priscila e Edy Carlos, que usavam drogas junto com o suspeito. A jovem acabou ficando grávida do operário, que estava separado da mulher. No entanto, eles reataram o relacionamento e a mulher também engravidou. Com isso, o trio passou a ter problemas de relacionamento, pois o homem e a esposa não queiram que Ellen tivesse a criança.
“Nós trabalhamos com três linhas de investigação. Dívidas de droga, crime passional e o fato de a Ellen ter delatado um outro crime que o homem cometeu”, afirmou o delegado.
Todos os suspeitos presos permanecem à disposição da Justiça para mais esclarecimentos. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.