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Grupo Silvio Santos é citado por delator preso na Operação Lava Jato

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Curitiba – O operador financeiro Adir Assad, que foi preso pela operação Lava Jato, afirmou em sua delação que o Grupo Silvio Santos fez lavagem de dinheiro utilizando contratos fraudulentos de patrocínio esportivo para os pilotos brasileiros Hélio Castroneves e Tony Kanaan, que disputam a Fórmula Indy, nos Estados Unidos,  no final dos anos 1990. A informação foi veiculada primeiramente pela Folha de S. Paulo em colaboração com o The Intercept Brasil.

Em seu depoimento,  Assad disse que fechou contratos superfaturados de patrocínios entre suas empresas e os pilotos brasileiros que corriam pela Indy com movimentações de R$ 10 milhões em um caixa paralelo feito exclusivamente para o SBT. O operador não revelou o motivo da fraude. 

Adir Assad disse também que os pilotos Tony Kanaan e Hélio Castro Neves, não tinham conhecimento das irregularidades, já que eram utilizados como garotos propaganda. 

O operador financeiro também teve envolvimento em outra categoria do esporte: a Fórmula Truck, no início dos anos 2000, firmando contratos de imagem e patrocínio, com transferências de uma pequena parte do dinheiro aos pilotos e repassando o restante ao SBT.

Adir Assad levou seu interesse por corridas a Stock Car, maior categoria do automobilismo brasileiro, sendo um dos donos da equipe J. Star Racing, que funcionava como intermediária entre competidores e patrocinadores, para a compra de espaços de exposição de publicidade e ações promocionais nas corridas, sempre utilizando notas fiscais com quantias muito superiores aos valores declarados dos patrocínios. 

O superfaturamento tinha destino. Cerca de 10% do valor cobrado dos patrocinadores eram para Adir Assad, outros 10% pela prestação do serviço e a maior parte,  80% para grandes empresas, sem citar nesse caso o Grupo Silvio Santos. 

(Com informações Valinor Conteúdo )

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