São Paulo – Você deve saber que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, enfrenta cinco processos e é suspeito de ter recebido ao menos US$ 5 milhões em propina.
Mas talvez nem desconfie que Cunha foi o responsável por tirar Silvio Santos da corrida presidencial de 1989.
Foi Cunha quem descobriu uma falha no registro do PMB, partido pelo qual Silvio saiu como candidato.
A concorrência de Silvio era, na época, um dos maiores medos de Collor. Como recompensa, Cunha foi indicado por PC Farias para a presidência da Telerj, a estatal de telefones do Rio.
A falha encontrada por Cunha era que o PMB não havia feito o número mínimo de convenções exigido pela legislação eleitoral (eram nove, mas o partido comprovou apenas quatro). No dia 9 de novembro de 1989, o TSE caçou o registro do PMB e anulou a candidatura de Silvio Santos.
Silvio já tinha até jingle e número, o 26, mas havia um Cunha no meio do caminho.
Silvio nunca mais se candidatou e continuou apresentando seus programas, brindando a população brasileira com momentos inesquecíveis.
Cunha, como sabemos, seguiu carreira política, até chegar à presidência da Câmara e acumulando suspeitas de corrupção e processos ao longo dos últimos 25 anos.
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