Rio – O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, terminou a agenda de ontem num ato à noite, em Recife. Pela manhã, ele se encontrou com a ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que está no país para acompanhar o processo eleitoral brasileiro.
O encontro, realizado em um hotel na Zona Sul da capital paulista, durou pouco mais de 40 minutos. Na saída, Laura Chinchilla disse que recebeu do candidato do PT um conjunto de denúncias com temas de violência política, conteúdo falso, funcionamento da urna eletrônica e financiamento de campanha eleitoral.
— O que nós pedimos a eles é para, nessa reta final, tentar observar com bastante atenção o que pode acontecer até domingo. Se a gente conseguir evitar aquela avalanche de notícias falsas que circularam entre sexta e domingo do primeiro turno, a gente pode chegar a um bom resultado eleitoral. O que a gente quer é eleição limpa, eleição livre, clima de paz no país sem gestos de violência — afirmou Haddad, que voltou a criticar o não comparecimento do adversário Jair Bolsonaro em debates e entrevistas coletivas.
Ciro no Brasil
Haddad continua na expectativa de um apoio de Ciro Gomes (PDT), que estava na Europa e deve chegar de viagem na noite desta sexta-feira. Ele viajou com a mulher logo após a derrota no primeiro turno.
Apesar da expectativa de Haddad, Ciro não tem previsão de agenda de campanha para o petista. Segundo Cid Gomes, irmão de Ciro e eleito senador pelo Ceará, a ideia é já lançar Ciro candidato à Presidência para 2022.
*Com informações Extra